Nesta terça-feira (05/10), o Senador Roberto Rocha (PSDB-MA) expôs o relatório relativo à Proposta de Emenda à Constituição do Senado, que se refere a Reforma Tributária.

De acordo com o Senador:

“Essa reforma está há 30 anos sendo aguardada. Nós estamos aqui em um dia histórico: governo federal, governos estaduais, governos municipais, setor produtivo, agricultura, indústria, comércio, serviços e o Fisco apoiam nossa proposta”.

O relatório avalia a unificação da base tributária de consumo, criando um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) Dual, ou seja, um IVA para a União (Unificação dos impostos IPI, PIS e COFINS) que receberia o nome de Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), e um IVA específico para Estados e Municípios (unificação de ICMS e ISS), e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).

Além do IVA Dua, será criado o Imposto Seletivo (IS), que substituirão IPI, que substituiria o IPI. Este, incidiria sobre itens selecionados, tais como cigarros e bebidas alcoólicas.

Imagem ilustrativa do Senador Roberto Rocha
Senador Roberto Rocha (PSDB-MA). Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco afirma que além da Reforma Tributária, a redução de preços dos combustíveis, a geração de empregos, enfrentamento das crises energética e hídrica, avanço da imunização contra a COVID-19, retomada do crescimento econômico, controle da inflação e solução para os precatórios, além de um novo e mais desenvolvido Bolsa Família.

O Senador Roberto Rocha ainda acrescenta que haverá criação de um Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR), que será financiado exclusivamente com os recursos obtidos do já citado IBS (Imposto sobre Bens e Serviços). Além do mais, uma lei complementar terá que regulamentar a devolução do IBS para famílias de baixa renda.

Roberto Rocha por fim, afirmou em seu relatório que:

“O sistema tributário brasileiro é caótico, ineficiente e gerador de iniquidades. É necessário, portanto, transitarmos para um modelo mais simples, com poucas alíquotas, poucas distorções, que reduza o custo de compliance e o litígio”

Referência: Agência Senado